Notícias
Uma ideia de jogo com...Pep Mateo
Organização e liberdade. Muitos anos como técnico, com muitas equipas, dão a Pep Mateo uma grandíssima experiência para trabalhar com os jovens e saber o que necessitam para o sucesso no futuro. Presente no torneio internacional Cidade de Torres Vedras, Pep Mateo partilha connosco alguns pontos de vista sobre como trabalhar com os jovens.
"Obrigar o jogador a 'criar' em função do jogo e não criar máquinas, desenvolver a capacidade intelectual, aprender a ler o hóquei e a tomar decisões tendo em conta a equipa contrária. Aprender a não movimentar-se sem sentido e pôr em prática o que treinas, são alguns dos aspectos mais importantes para fazer crescer os jogadores mais jovens", diz o técnico. Em suma, o hóquei é um desporto jogado muito de acordo com o adversário e, por consequência, encontrar diferentes maneiras de conseguir superar a equipa adversária. Quanto mais soluções têm os teus jogadores, mais possibilidades terão de encontrar o caminho correcto rumo à vitória.
Para melhorar as multiculturalidade táctica das suas equipas, Pep refere-nos que trabalhar o tema individual é muito importante. "Sem trabalho de técnica individual é impossível aplicar estes tipos de ataque. Há que ter em conta que o mais importante não é ganhar mas sim a formação dos jogadores", avança. "A habilidade de fazer as coisas passarem-se no momento exacto, nem antes nem depois, é um trabalho de muitos minutos de jogo. Não é fácil consegui-lo e requere compenetração, concentração, visão, paciência e controlo, da parte dos treinadores e também dos jogadores", completa Pep.
Apesar de dar liberdade aos seus atletas, é evidente que para uma equipa é fundamental ter regras de jogo, organização. "Quando falamos de ataque livre é sinónimo de desorganização e que qualquer jogador tem licência para fazer o que quer, pelo que é importante que o controlemos enquanto treinadores", assim, a intenção é colocar a liberdade individual a favor do colectivo, tomando decisões individuais tendo em conta o equilíbrio da equipa.
Una idea de joc amb...Pep Mateo
Organització i llibertat. Molt anys com a tècnic, amb molts equips, donan a Pep Mateo una experiència grandissima per a treballar amb les joves i saber el que necessiten per al futur. Present en el torneig internacional Cidade de Torres Vedras, Pep Mateo comparteix amb nosaltres alguns punts de vista sobre com treballar amb els joves.
"Obligar el jugador a 'crear' en funció del joc i no crear màquines, desenvolupar la capacitat intel·lectual, aprendre a llegir el hoquei i a prendre decisions tenint en compte el equip contrari. Aprendre a no moure's per moure's i posar en pràctica el que entrenes, són alguns de les temes mès importants per fer creixer els nous jugadors", diu el tècnic. En un mot, el hoquei es un esport jugat molt d'acord amb l'adversari i, per consequència, és necessari trobar diferents maneres de aconseguir ser millor. Quant mès solucions tenen els teus jugadors, mès possibiltats tens de trobar el camí correcte.
Per millorar això, Pep ens refereix que treballar el tema individual és molt important. "Sense el treball de la tècnica individual es impossible aplicar aquest tipus d’atac. Hem de tenir en compta que lo més important no és guanyar i sí la formació dels jugadors", avança. "L‘habilitat per a que passin les coses quan han de passar, ni abans ni després, és un treball de molts minuts de joc. No és fàcil aconseguir-ho, i es requereix compenetració, concentració, visió, paciència i control, per part de entrenadors i jugadors", completa Pep.
Malgrat llibertat és la paraula de ordre, és evident que per un equip es fonamental tenir regles de joc, organització. "Quan parlem d’atac lliure és sinònim de desorganització i que qualsevol jugador te llicència per matar, per lo qual tractarem que sigui controlat", aixì, l'intencion és posar la llibertat individual a favor del col·lectiu, prenent decisions individuals tenint en compta l'equilibri de l'equip.
Uma ideia de jogo com...Gonçalo Bernardino
Nos dois textos anteriores, a principal preocupação das organizações atacantes era precisamente o equilíbrio, por forma a não sofrer contrapés em inferioridade numérica. Ora se é tão importante não os permitir, não menos importante é trabalhá-los, afinal de contas jogam duas equipas e não é só uma que os pode sofrer. É que os golos só aparecem se os jogadores tiverem capacidade suficiente de aproveitar tais lances.
A superioridade numérica bem trabalhada é da maior importância para o técnico dos sub13 da Física, Gonçalo Bernardino. O lance que origina 80% dos golos no hóquei em patins é por ele trabalhado nos treinos, da seguinte forma. “Costumo fazer um exercício que privilegia várias situações de superioridade numérica, isto é, tanto provoca lances de 3x2 como 2x1, dependendo da recuperação defensiva dos atletas que contra-atacam para uma das balizas, fazendo com que estes também melhorem a recuperação defensiva”.
O lance consiste em dividir duas equipas com quatro atletas cada, sendo que para uma das balizas só são permitidos contra-ataques 3x2. Isto faz com que, quando a defesa recupera a bola, consiga lançar o esférico para os outros dois elementos que se encontram a meio-rinque, preparados para contra-atacar para o lado contrário, com apenas um defesa pela frente. Ainda que um dos hoquistas que contra-atacou 3x2 recupere, uma boa transição ofensiva dará mais superioridades do que igualdades numéricas no contrapé.
Uma ideia de jogo com...Bruno Chambell
Do 3+1 de Bruno Goucha para o 2+2 de Bruno Chambell. Se o primeiro permite mais rotatividade dos atletas em ataque organizado, o segundo permite mais estabilidade ofensiva e defensiva, sendo também, por consequência menos dinâmico, a menos que a velocidade de execução seja grande. E é essa a via de Bruno Chambell. Jogando num 2+2 “curto e rápido, com constante rotação de jogadores em passe, desmarcação e compensação dos jogadores sem bola”. “Mantém o equilíbrio defensivo e ofensivo”, avança. Para além da velocidade de movimentos, o facto de contar com um sistema táctico desde os primórdios da formação faz com que o entendimento do jogo seja melhorado. “Os jogadores são obrigados a usar a cabeça, a fim de se adequarem melhor à equipa que defrontam, premiando não só o colectivo mas também as características individuais. Visto que hoje os melhores jogadores e equipas são os que pensam mais rápido e melhor, o desenvolvimento individual dos atletas nesse sentido revela-se uma parte chave na sua formação”, relata o técnico dos benjamins e sub15 do Sporting Clube de Torres. Além disso, também a patinagem é desenvolvida, diz.
No sentido de melhorar o seu sistema de jogo, o Chambell mais velho dos irmãos opta de forma constante pelo limite de toques, precisamente para melhorar a rapidez de decisão e de pensamentos dos atletas.
Uma ideia de jogo com...Bruno Goucha
A melhor defesa está no ataque. Com o perigo constante de sofrer contrapés em inferioridade numérica, o hóquei moderno tem-se adaptado às circunstâncias, de modo a evitar uma das artes mais fatais na modalidade, precisamente o contra-ataque. Sendo que este começa quase sempre em perdas de bola em zonas perigosas do meio-rinque defensivo da equipa que lança o contrapé, significa que cabe ao ataque organizado dos contrários a responsabilidade em não perder o esférico na zona proibida. E isso trabalha-se. Bruno Goucha, técnico dos sub20 da Física, aborda o tema. “A minha ideia de jogo em ataque ofensivo baseia-se nos movimentos 3+1 e assenta nos princípios do controlo de jogo e equilíbrio defensivo em posse de bola”. Tal afirmação significa que, atacando de forma equilibrada e de pensamento também na recuperação defensiva ou do impedimento em perder a bola nas zonas proibidas, a equipa aumentará a probabilidade de não sofrer contrapés e, automaticamente, golos. O que significa que, para Bruno Goucha, também é na forma de atacar que está o segredo da defesa.
Para melhorar as situações de equilíbrio no ataque e consequente recuperação defensiva ou não-perda de bola em zonas proibidas, Bruno Goucha apresenta-nos um dos exercícios que realiza com frequência. “Não é nada de outro Mundo. Divido quatro jogadores em cada meio-rinque para realizarem os exercícios em função dos movimentos de finalização e consequente colocação final dos jogadores após a jogada. Em termos tácticos, o entendimento posicional dos atletas é fundamental e é muitas vezes nos exercícios mais básicos que conseguimos explicar o que queremos, pois facilita-lhes a compreensão”, completa.
O torneio fora de rinque
A evolução dos tempos fez com que a organização de um torneio deste nível tivesse de se adequar à realidade do mesmo. Hoje, as equipas visitantes jantam em restaurantes e dormem em pousadas ou até hotéis. No entanto, o início dos torneios da Cidade - e também dos torneios ibéricos - foram, em tudo, distintos neste capítulo. Hélder Andrade Santos, um dos atletas participantes nos primórdios da iniciativa, recorda os tempos vividos fora de rinque, tão ou mais marcantes na sua vida como aqueles que passou dentro da pista. “A vinda de atletas de outros clubes localizados fora da nossa região e até do nosso país proporcionava uma enorme camaradagem e troca de experiências. Lembro-me que quem vinha de longe ficava sempre em nossas casas e isso fazia com que os conhecêssemos melhor e ganhássemos mais afinidade. E o mesmo acontecia quando eramos nós a participar nos torneios fora da nossa zona”.
Se Vítor Fortunato e companhia ‘inauguraram’ as participações no torneio de Badalona, as gerações vindouras – nas quais Hélder Andrade Santos se inclui – não menos usufruíram deste, acabando por se tornar num hábito participar em torneios em Badalona e mais tarde noutras regiões da Catalunha, assim como noutras zonas de Portugal. “Fiquei com atletas da Catalunha mas também de Alenquer e de Coimbra, por exemplo. O torneio era realizado graças à muito boa vontade dos intervenientes, nomeadamente dos pais que jogavam e penso que ainda jogam um papel essencial na organização do mesmo. Era uma grande festa em prol do desporto juvenil e sobretudo uma enorme afirmação da mobilidade local”, recorda o antigo atleta e dirigente, num movimento iniciado no início da década de ’80.
O jogo de uma época
Talvez não faça muito sentido nos dias de hoje, ou talvez faça. Há uns anos, fazia todo o sentido atribuir ao dérbi entre Sporting de Torres e Física o cunho de 'jogo da época'. Seja pela ausência de partidas entre ambos para o campeonato, seja pela ausência de competitividade nas suas equipas, fazendo com que, à falta de luta por títulos nacionais ou distritais, o dérbi se tornasse no 'troféu' municipal. Além disso, uma vitória sobre o rival num torneio faz com que a equipa que vença fique mais perto de o conquistar e a equipa que o perde fique praticamente arredada do título. Aliás, não há memória de equipas que tenham ganho o torneio perdendo o encontro com entre torrienses.
Apesar de terem existido grandes equipas e com pergaminhos nos campeonatos nacionais pelo lado da Física, hoje em dia a frequência com que os dois clubes participam em campeonatos nacionais e em decisões de campeonatos distritais é bem maior, desvanecendo um pouco a importância do dérbi na época desportiva, ao passo que noutras alturas, quando os dois clubes contavam com equipas menos competitivas, era sem dúvida o jogo da época. Para mais, as diferenças entre a atualidade e o passado não terminam aqui. Se ao nível escolar os jogadores de cada equipa sempre se encontraram misturados - fazendo aumentar a tensão, ainda que amigável, que antecedia este tipo de jogos -, ao nível social e até territorial era notória a diferença entre jogar num ou noutro clube. O Sporting de Torres, até pela sua localização, sempre recebeu mais atletas oriundos da zona velha da cidade, ao passo que a Física, também devido à localização das suas instalações, contava maioritariamente com atletas naturais da parte nova da urbe.
"Os jogos do torneio que melhor me recordo, seja como jogador seja como treinador, são os dérbis. Desde as claques, aos jogadores e treinadores, a intensidade e a vontade em jogar e ganhar o jogo era claramente diferente de outros encontros, seja qual for a idade. Era algo que não sentia em mais jogo nenhum", recorda Bruno Chambell, atual treinador no Sporting de Torres mas sempre a alinhar pela Física nas camadas jovens.
Atualmente, os dérbis continuam a ser dérbis, até porque a paridade competitiva entre os dois clubes em praticamente todos os escalões assim o obriga, ainda que as diferenças sociais e territoriais que existiam entre a maioria dos atletas de cada clube - e a pimenta de muitos dérbis antigos - tenham praticamente desaparecido.
Badalona, o início
Poucos torneios da cidade houve em que clubes catalães não marcaram presença. O torneio é internacional pelas equipas catalãs - normalmente - e a estas deve muito da sua razão de ser e da repercussão que tem tido ao longo da história do hóquei torriense. Este laço surgiu logo no início e foi inclusive o motor de arranque para a organização anual do evento. A primeira experiência entre equipas torrienses e catalãs decorreu precisamente na Costa Blava, no início dos anos '80, onde a equipa do então chamado segundo escalão da Física participou no torneio de Badalona. "Foi uma experiência fantástica. Felizmente tive muitos momentos bons na minha carreira mas este é daqueles que jamais me esquecerei. Foi a nossa primeira participação num torneio fora de Portugal e tudo era novo para nós, ainda por cima vencemos o torneio", lembra Vítor Fortunato, um dos atletas que fazia parte da equipa liderada por Pedro Rosado e Zeca Pinto.
A experiência não podia ter corrido melhor. Além de ter sido fora do país, o facto de ter vencido a prova motivou ainda mais os dirigentes da Física a organizar um torneio em Torres Vedras com a participação de equipas catalãs, naquele que viria a ser chamado de Torneio Ibérico, que mais tarde mudou o nome para Torneio Internacional Cidade de Torres Vedras, com a junção entre Física e Sporting de Torres na organização do evento. O torneio acabou por alargar-se geograficamente, tendo já recebido equipas de outras zonas de Espanha e inclusive de França.
Do mesmo modo, quer Física quer Sporting de Torres continuaram a frequentar torneios na Catalunha, com a última participação datada de Julho de 2002, por parte do Sporting de Torres, em Vilanova i La Geltrù.
Decisão do torneio entre a Física e a…Física
Era normal, deixou de ser, e voltou a ser normal o torneio Cidade de Torres Vedras contar com duas equipas de um clube, seja Sporting de Torres ou Física, por escalão. Contudo, sendo estas divididas normalmente por idades e em fases muito precoces da aprendizagem, as chamadas equipas ‘B’ (dos mais novos) costumam ser pouco competitivas em relação às equipas ‘A’ (os mais velhos). Uma das poucas exceções à regra verificou-se no ano de 2010, no escalão de infantis, entre a Física A e a Física B. À época, uma equipa bem cotada no panorama distrital – campeã distrital de escolares há duas épocas – defrontava outra equipa que despontava para a linha da frente, no que diz respeito às competições na formação. A partida entre ambas, no torneio de 2010, foi a surpresa inicial, o aquecimento para as maravilhas que os ‘B’, mais novos, acabariam por fazer na época seguinte, onde se sagraram vice-campeões nacionais de infantis, em Barcelos.
Dinis Valentim, técnico que se dividiu nos últimos anos entre Sporting de Torres, Física e HC Lourinhã, era o timoneiro dos mais novos. “As equipas estavam divididas por idades, embora a minha tivesse dois atletas de segundo ano mas com menos capacidade técnica. Nesse ano apenas perdemos três jogos, dois na primeira fase e ambos por um golo frente ao Sporting de Portugal e um na final da Taça APL, já no final da época. Esse jogo contra a equipa A acabou por ser interessante, não só pelo equilíbrio mas também pelo fato de treinarmos uma equipa contra a outra às quartas-feiras, durante toda a época”. Tratava-se da final do torneio, visto que, nesse ano, o sistema competitivo era diferente do habitual, havendo lugar a meias-finais e final em vez do sistema ‘todos contra todos’. “A equipa A dominou mas tivemos muito bem a defender, inclusive estivemos imenso tempo em sistema defensivo 3:1. Eles marcaram primeiro e empatámos de seguida, perdendo depois nos penáltis”.
A equipa A venceu, mas suou para vencer, num torneio atípico, onde duas equipas do mesmo clube disputaram o primeiro lugar num escalão.
Quando apanhar bolachas com a boca fazia parte do torneio...
Hoje são jogos de manhã à noite, tal como há dez ou vinte anos. Não há tempo para respirar. Hóquei a toda a hora até porque, afinal, é um torneio de hóquei. No entanto, nos seus primórdios, o hóquei chegou a nem fazer parte do torneio. Contextualizando, o Torneio Internacional Cidade de Torres Vedras, este ano na sua 21ª edição, provém da junção de dois torneios, um organizado pela Física, o Ibérico, e o outro pelo Sporting de Torres. Aquele encabeçado pelo Sporting de Torres, na altura com Zeca Pinto ao leme do desenvolvimento do hóquei no clube e um dos fundadores do Torneio Ibérico, na Física, começou a organizar torneios na baixa torriense de uma forma bem identificativa das suas prioridades na modalidade, patinando, apenas. Sim, o primeiro torneio de hóquei organizado pelo Sporting de Torres não foi, na verdade, de hóquei, mas sim de patinagem, através de jogos de gincana, em 1984.
“Quando se realizou o primeiro torneio no Sporting de Torres, a primeira geração treinada pelo Zeca Pinto no clube tinha quatro meses de patinagem. O Zeca veio para o clube, tratou de arranjar material e a rapaziada que morava nas redondezas, por mera curiosidade e acaso, entrou sem autorização nas instalações. Estava o Zeca a preparar patins de fivelas. Começámos a patinar, sem stick, daí que o torneio tivesse sido apenas de patins, fazendo gincanas”, recorda Luís Santos, um dos catraios que se iniciou na modalidade na altura, quando o Sporting de Torres apenas contava com equipa sénior e sem qualquer conjunto nos escalões jovens.
Os jogos consistiam em perícias em patins mas com algum fermento extra à mistura, literalmente. “Tínhamos de apanhar bolachas com a boca, no meio da farinha que estava num alguidar. Entre outros jogos”, recorda o ex-hoquista do Sporting Torres, Lourinhã, Física e Idealtom.
Certo é que, mês após mês, os resultados da não utilização do stick nos primórdios da aprendizagem da patinagem deram frutos. “Passados seis meses já competíamos e lembro-me que, um ano depois desse torneio, jogando contra equipas que nos goleavam, conseguíamos ganhar. O Zeca ficou inclusive impressionado com a nossa rapidez de aprendizagem”, lembra Luís Santos.
Está oficializada a data do próximo Torneio Internacional de Hóquei em Patins "Cidade de Torres Vedras". Organizado pela Física e pelo Sporting de Torres, serão onze os clubes presentes em sete escalões, oriundos de norte a sul de Portugal e do Estado de Espanha. Siga neste espaço todas as novidades da prova.